A proposta do “faça você mesmo” tem mudado as formas de ensino
Por Priciane Crocetti
Daqui a 10 anos, aproximadamente 65% dos empregos disponíveis serão de profissões que ainda não existem, de acordo com a consultoria de Recursos Humanos, ManpowerGroup. Sendo assim, os estudantes de hoje precisam desenvolver competências como criatividade, autonomia e proatividade para garantir um lugar no mercado de trabalho do futuro.
Em paralelo, existe um movimento com o lema “faça você mesmo”. Em uma breve pesquisa no Google ou no Youtube, é possível notar inúmeros tutoriais oferecendo oportunidade para que cada um possa executar seus projetos com mais autonomia. São novas formas de produzir e de trabalhar que aumentam a colaboração e o compartilhamento de informações.
Muito difundido nos Estados Unidos e uma tendência crescente agora no Brasil, o movimento maker – maker de “fazer” em inglês – foca especificamente na expressão “faça você mesmo”. Ele promove a ideia de que as pessoas façam seus objetos e executem seus projetos com mais liberdade e autonomia.
Esse movimento também tem ganhado destaque na educação, e professores estão analisando a melhor forma de inserir esse conceito no ensino. Um dos benefícios notados é a estimulação da criatividade e da autonomia entre estudantes. Quando utilizados em sala de aula, por meio de recursos tecnológicos e(ou) metodologias ativas, estimulam os alunos a construir o conhecimento e tornam as aulas mais dinâmicas. É uma oportunidade de inovar a aula trazendo mais qualidade de ensino aos alunos.
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